Todos os anos procuro encontrar diferenças no primeiro dia de
janeiro. Bem, até que nesse dia acontecem diferenças, acordo de mau humor pelas
poucas horas de sono e com gosto de cabo de guarda-chuva na boca pelos excessos
noturnos, pia cheia de louça, copos e talheres para serem lavado, almoço de
sobras da ceia requentado, aí lembro que estou no novo ano e que devo me
programar para ser feliz nele.
Está bem, vou fazer esse programa de felicidade:
1- Não subo mais numa balança.
2- No espelho me olho sem os
óculos, pois a natureza é sábia, conforme chegamos aos "anos entas"
a visão vai ficando cansada e não enxerga detalhes.
3- Opiniões alheias sobre minha
pessoa, não quero saber, a menos que me garantam que irei ouvir somente elogios.
4- Vou aposentar todos os sapatos
de salto maiores que seis centímetros.
5- Não comerei mais coisas verdes,
decididamente, não sou coelha.
6- Chocolates, vinde a mim, de todos
os tipos, bombons, em barras, sorvetes, mouses...
E serei feliz?
O que é ser feliz? Seria sensação de alegria constante?
Alegria constante só em corpo saudável com mente sã e muito amor
no coração.
Então é isso, saúde e amor é a chave da felicidade.
A chave mestra é o amor, ele instalado traz saúde para o físico,
pois quem é um ser amoroso, também se ama e se cuida. Quem ama todo tipo de
vida na terra, traz um sorriso constante, transmite paz ao seu redor, ama o ser
e não o ter.
Confesso que comecei a digitar esse texto com a intenção de
compor uma mensagem de final de ano a você, meu leitor, e não sabia o que
escrever e enrolei ali no começo, como você viu. E do rolo que formei cheguei a
essa constatação, então já posso dizer:
Que em 2018 seja muito saudável e que o amor se instale em seu
coração.
Para mim, além de saúde e amor, desejo simplesmente que nada
piore e tudo se mantenha como hoje, não que esteja um mar de rosas, mas sei bem
que sempre pode piorar o que não está lá uma maravilha.
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